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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Com 'asterisco na tabela', Palmeiras renova ânimo e já cita possível data de reedição do jogo contra o Inter

--------------------------------------------------------------------------------------- Piraci Oliveira, diretor jurídico do Palmeiras, concede entrevista na Academia de Futebol; --------------------------------------------------------------------------------------- O STJD fala em procedimento padrão ao pedir que a CBF não compute os pontos da vitória do Internacional sobre o Palmeiras, mas o cenário para o time paulista é de bastante otimismo nesta quarta-feira. Diferente do início do caso, quando o clube achava difícil a realização de uma nova partida, agora o tom da conversa já é bem diferente. "A coisa mudou", disse o diretor Piraci Oliveira no CT do Palmeiras durante o treino do time na tarde desta quarta-feira. "O tribunal já entendeu que o caso existe. Na tabela, colocamos um asterisco. Vai haver julgamento e para nós já é um avanço", completou. Depois, Piraci ressaltou, assim como já tinha dito em entrevista à Rádio Estadão ESPN por volta de meio-dia, que o clube está juntando imagens e já tem testemunhas suficientes para levar ao STJD. "Todas as testemunhas são uníssonas em levar que houve interferência externa. O Internacional pediu para os árbitros falarem, mas não é assim que funciona. Eles têm de falar no plenário. O que ele quis dizer com o `veja aí’ a gente quer saber", afirmou. Sobre as testemunhas, o diretor preferiu não citar nomes, mas diz que pediu a presença do trio de arbitragem comandado por Francisco Carlos Nascimento (auxiliado por Rodrigo Pereira Joia e Ediney Mascarenhas), do quarto árbitro Jean Pierre Gonçalves e do delegado do jogo Gelson Baruta, além de outras pessoas que estavam no local, como repórteres de TV. Piraci disse ainda que o Palmeiras está contratando um perito em leitura labial para preparar a defesa. E que três datas estão disponíveis para o julgamento, 8, 14 e 22 de novembro. "Acho que o dia 14 é mais razoável, daria mais tempo para todos", acrescentou, citando ainda que um novo jogo poderia ser realizado já na quarta-feira seguinte. "Passando, são cinco dias úteis para remarcar". Sobre o Internacional, que se mostrou favorável à suspensão de Barcos por cometer um lance ilegal onde tentou enganar a arbitragem, Piraci vê como ‘fumaça’ do time gaúcho. "É desespero de causa, estão fazendo fumaça onde não existe. O Barcos é vítima, ele sofreu pênalti no lance", concluiu. Mais cedo, na Rádio Estadão ESPN, Piraci já havia explicado a nova evidência, conforme repetiu nesta tarde na Academia de Futebol. "O quarto árbitro estava 70m distante fazendo uma substituição do Inter. Quand"o o árbitro dá um gol ele ganha um tempo, recua e a leitura labial é muito clara: ‘Veja aí, veja aí’. Depois é que ele cancela o gol. A nossa tese é que o delegado da CBF perguntou a um repórter e então comunicou o quarto árbitro que comunicou o árbitro. A questão é que a informação vem de fora". O caso - No Beira-Rio, sábado, o Palmeiras buscava o empate quando Barcos tocou com a mão na bola, fez o gol e comemorou normalmente. Depois de alguns minutos, o juiz, avisado pelo quarto árbitro ou pelo delegado do jogo, anulou o gol, para revolta dos palmeirenses. O clube paulista pede que o jogo seja anulado por ter sido decidido com intervenção externa, no caso imagens de TV; o STJD pediu à CBF que, enquanto o julgamento não seja feito, o resultado da partida não seja validado. CBF - Na tabela do site oficial da CBF, o Internacional teve os 51 pontos mantidos, mas agora com um asterisco explicando a situação: "A contagem do Internacional/RS inclui três pontos correspondentes ao jogo Internacional/RS x Palmeiras/SP, o qual encontra-se sub judice, conforme decisão do STJD, encaminhada à CBF através do FAX No. 1053/2012, de 30/10/12." Internacional - Enquanto o Palmeiras se animou com o 'congelamento' da derrota para o Internacional por 2 a 1, o clube gaúcho segue sem acreditar que o time paulista tem condições de cancelar o jogo realizado em Porto Alegre no último sábado. "Pelos autos que vi agora, não vai ocorrer de maneira nenhuma. Se a prova é essa, só comprova que não vai acontecer. Temos uma cópia do vídeo. Não há nada que indique que um agente externo influenciou o árbitro", disse o advogado do Internacional, Rogério Pastl, em entrevista à Rádio Gaúcha.

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